segunda-feira, 1 de agosto de 2011

make me strong


Mesmo após rajadas de trovão, blindada contra qualquer forma de mal. Com um sorriso no coração, há tempos quebrado e fadado a quase não bater, mesmo que algumas quedas ainda façam doer...a força que só um passado de dor pode proporcionar. Na verdade, não é como se os ferimentos não mais sangrassem e doessem, mas sim como se já tivesse em mãos os curativos, e suportasse aquela dorzinha, e compreendesse que é passageira. Pra quem já levou flechada no peito, arranhão no braço é quase nada. E o destino às vezes pode até vir com um prato de pedras a me servir...vem com pedra, neguin; que meus dentes são de concreto e meu estômago é de aço. Vem, que meu otimismo realista tá entendendo agora que a pressa é o mal mais sem sentido, e que se os males ocorrem por um bem maior (sempre), nenhum mal é absoluto. E que gratidão, respeito e consciência nunca saiam do pódio dos nossos valores. E que as adversidades nos tornem fortes, e não enrijecidos. Gratidão.

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