sexta-feira, 14 de maio de 2010

E como o pão de João e Maria, eu vou me deixando aos poucos no meio do caminho...até que um dia, quem sabe, as minhas migalhas acabem e eu já não tenha mais nada do que eu era.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A Teoria do Vácuo

Teoria do vácuo. É bem assim: você vive idealizando, projetando, se preenchendo. Enchemos nossa agenda, nossa mente, nossa vida. Temos medo de nos ver exatamente como somos: sem apetrechos ou opiniões alheias; apenas nós, a sós. De encararmos o pouco que somos, o pouco que caminhamos e o vazio que sentimos. É um vazio inevitável que vêm com o tempo, passa, e volta novamente. Um ciclo que não termina nunca, e que até faz parte de nosso aprendizado. Quanto mais nos preenchemos de coisas alegres, bonitas, sonhos grandiosos e momentos memoráveis, maior será o vazio quando essas coisas nos faltarem. É no tal vácuo que aprendemos a ouvir o som do silêncio, e é na adversidade e na falta do que víamos como essencial, que aprendemos que, de essencial mesmo, só a nós. Isso sem desprezar-se a importância do alheio. O todo é importante, o contexto, o outro, nos são imprescindíveis; é com os outros que aprendemos o quanto é necessário sermos cada vez mais independentes. Precisamos do outro para sabermos olhar pra dentro de nós. A gente só leva da vida a vida que a gente leva. A palavra de ordem é desapego...Mas a grande verdade nisso tudo, é que esse vazio tá durando o que não tinha que durar. E que por mais que eu "parta pra cima e fuja de mim", e inevitável não ver a sua presença nas coisas, nas palavras ditas, nos dias, em mim. Eu sinto a falta de alguém que mal deve lembrar que eu existo, e o jeito é sorrir pra vida e olhar pra frente, com o pé no presente.
Jéssica R.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Running over the same old ground
what have we found?
the same old fears...wish u were here.