domingo, 30 de janeiro de 2011

. We're all ants .

Nós todos somos formigas. Todos, sem excessão. Que picam, incomodam e não fazem barulho algum. Que quando, individuais, se  importam com mesquinharias como pinçar o dedo de alguém por fúria, geralmente se dão mal em algum momento e são esmagadas. Que são minúsculos pontinhos imersos num pequeeno nada, num grande tudo. Que organizadas, podem desorganizar. Juntas, as milhares, milhões, bilhões de formigas podem sair de seus potes de açúcar e construir apoteóticos formigueiros subterrâneos, túneis em espiral tão exteensos e profundos que são capazes de derrubar imensos carvalhos, e em alguns casos, residências.
Antes de encerrar o texto, gostaria de pedir desculpas. É, eu menti. Porque enquanto essas mais de 6 bilhõees de formigas não abandonarem suas pequenices, convicções cegas, surdas, dogmáticas e adestradas, não pensarem no formigueiro como parte de si, em si como parte do forrmigueiro e não se unirem em prol de algo maior que grãos de açúcar espalhados na pia, não serão (seremos) mais  do que simples e meras não-formigas.

Jéssica R.

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